Choices and trade-offs: professional and financial stability, work routine, and family history in the decision for non-maternity
DOI:
https://doi.org/10.20401/rasi.11.3.1021Keywords:
Working women, Decision factors, Non-maternity.Abstract
This study investigates the main factors that lead working women to opt out of motherhood and how these factors relate to their life trajectories and professional choices. The topic is relevant as it explores a scarcely addressed area in Brazilian academic research, contributing to the literature on the reconciliation between professional life and social expectations for women. The research adopts a qualitative and exploratory approach, collecting data through semi-structured interviews with women over 30 years old from various professional fields. The analysis revealed that the main factors influencing the decision not to have children include the pursuit of professional stability, financial concerns, the impact on work routines, and family history. This research deepens the understanding of the decision not to pursue motherhood among women and expands the literature on gender and life trajectories in Brazil. It contributes to studies on gender inequality by valuing diverse choices and offers insights for organizations to revise policies supporting the reconciliation of career and personal life.
Downloads
References
Barbosa, P. Z., & Rocha-Coutinho, M. L. (2007). Maternidade: novas possibilidades, antigas visões. Estudos de Psicologia (Natal), 12(1), 35-42. https://doi.org/10.1590/S0103-56652007000100012
Bardin, L. (1995). L'analyse de contenu. Tradução de Luís Antero Reta e Augusto Pinheiro. Capa de Edições 70.
Badinter, E. (1985). Um Amor Conquistado: O Mito do Amor Materno. Tradução de Waltensir Dutra. Rio de Janeiro: Nova Franteira.
Beauvoir, S. (2009). O segundo sexo. Tradução de Sérgio Milliet. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.
Bruzamarello, D., Patias, N. D., & Cenci, C. M. B. (2019). Ascensão profissional feminina, gestação tardia e conjugalidade. Psicologia em Estudo, 24. https://doi.org/10.4025/1807-0329e41860
Camargo, A. B. B., & Montibeler, D. P. S. (2018). Carreira versus Maternidade: Regulando a desigualdade no mercado de trabalho. Revista Brasileira de Pesquisas de Marketing, Opinião e Mídia, 11(3), 261-271. Disponível em: www.revistapmkt.com.br. Acesso em: 15 de set. 2024.
Castro, I. G. S. M., Castro, B. G. S. M., & Amaral, S. C. S. (2022). Perspectivas históricas sobre gênero e a construção social da mulher. Interscienceplace, 17(5). Acesso em: 15 nov. 2023.
Creswell, J. (2007). Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e mistos. Tradução de Luciana Oliveira da Rocha. Porto Alegre: Artmed. Bookman.
Dias, M. T., Ottati, F., & Cunha, F. A. (2023). A percepção de mulheres sobre desigualdade de gênero no mercado de trabalho. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, 16(2).
Dieese. (2024). Mulheres no mercado de trabalho: desafios e desigualdades constantes. Boletim Especial 8 de Março de 2024 – Dia Internacional da Mulher. São Paulo. Disponível em: https://www.dieese.org.br/boletimespecial/2024/mulheres2024/index.html?page=13. Acesso em: 11 ago. 2024.
Federici, S. (2004). Caliban e a bruxa: Mulheres, o corpo e a acumulação primitiva. Tradução de Sycorax. New York: Autonomedia.
Fidellis, Q. D., & Mosmann, P. C. (2013). A não maternidade na contemporaneidade: um estudo com mulheres sem filhos acima dos 45 anos. Aletheia, 42, 122-135.
Figueiredo, A. C. S., & Maia, K. S. (2024). Algumas reflexões sobre a emancipação das mulheres brasileiras na perspectiva da interseccionalidade: Psicologia. Processos psicossociais: explorando identidade, comunicação, gênero e relações humanas, 47-67.
Garcia, C. F., & Viecili, H. J. (2018). Implicações do retorno ao trabalho após licença-maternidade na rotina e no trabalho da mulher. Fractal: Revista de Psicologia, 30(2), 271-280.
Garcia, C. C. (2019). Notas sobre a história dos trabalhos das mulheres na sociedade ocidental: das diferenças às desigualdades laborais de gênero. Revista de Gestão e Políticas Públicas, 9(1), 123-140. https://doi.org/10.11606/rgpp.v9i2.175097.
Guendouzi, J. (2006). "A coisa da culpa": equilibrando os papéis domésticos e profissionais. Journal of Marriage and Family, 68(4), 901–909. https://doi.org/10.1111/j.1741-3737.2006.00306.x
Giddens, A. (2008). Sociologia. 6ª ed., Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Gillespie, R. (2003). When no means no: disbelief, disregard and deviance as discourses of voluntary childlessness. Women's Studies International Forum, (2), 223-234.
Gonçalves, J., & Petterini, F. C. (2023). O impacto da maternidade na desigualdade salarial no mercado de trabalho formal: uma análise para o Brasil entre 2008 e 2018. Revista de Economia Contemporânea, 26(1), 1-29.
Hirata, H. (2005). Globalização, trabalho e gênero. Revista de Políticas Públicas, 9(1), 111-128.
Izelmaden, M. (2024). Desigualdade de gênero no local de trabalho: conceitos e perspectivas. Entendendo as experiências de carreira das mulheres nas empresas marroquinas, Cap. 2. Springer VS. https://doi.org/10.1007/978-3-658-44870-7_2
Julião, H. V., Dib, A. M., & Oliveira, L. T. (2021). Gender inequality in the market and the ways of coping with the OIT. Brazilian Journal of Development, 7(3). https://doi.org/10.34117/bjdv7n3-245
Kerr, C. (2023). O impacto dos estereótipos na carreira das mulheres. GV-Executivo, 22(1).
Leite, S. F. (2022). Mulher executiva: um estudo de fatores limitantes à ascensão ao topo das hierarquias organizacionais. Biblioteca Karl A. Boedecker da Fundação Getúlio Vargas – SP.
Leal, D. F. S., & Zanello, V. (2022). “Não tenho filhos e não quero”: questões subjetivas implicadas na opção pela não maternidade. Revista Psicologia e Saúde, 14(3), 77–92, 2022. https://doi.org/10.20435/pssa.v14i3.1516
Machado, L. S., et al. (2019). Parent in Science: the impact of parenthood on the scientific career in Brazil. In: IEEE/ACM International Workshop On Gender Equality In Software Engineering (GE), 2, 31–34. https://doi.org/10.1109/GE.2019.00014
Maggioni, M. B. L., Costa, V. M. F., & Borba, S. N. (2024). Articulando trabalho e maternidade: Um estudo com mulheres profissionais pós-maternidade. Revista Eletrônica de Administração e Turismo, 18(1). Acesso em: 25 dez. 2024.
Michel, K. D., & Nunes, M. P. (2022). Mães gestoras: uma análise da influência da maternidade na vida profissional das líderes. Espacio Abierto, 31(1), p. 30-54.
Miltersteiner, R. K., Oliveira, F. B., Hryniewicz, L. G. C., Sant’anna, A. S., & Moura, L. C. Liderança feminina: percepções, reflexões e desafios na administração pública. Cadernos EBAPE.BR, 18(2), 406–423. https://doi.org/10.1590/1679-395120190176. Disponível em: https://periodicos.fgv.br/cadernosebape/article/view/81286
Morell, C. M. (1994). Conduta não feminina: os desafios da escolha intencional de não ter filhos. Londres: Routledge.
Nascimento, S. R. (2020). O ser mulher: da construção histórica de gênero até a concepção cultural e biopsicossocial da maternidade. Revista Cognitioniss, 3(1).
ONU Mulheres. (2017). Princípios de Empoderamento das Mulheres. Cartilha Digital ONU Mulheres. Disponível em: onumulheres.org.br. Acesso em: 21 nov. 2023.
Patias, N. D., & Buaes, C. S. (2012). “Tem que ser uma escolha da mulher”! Representações de maternidade em mulheres não-mães por opção. Psicologia & Sociedade, 24(2), 361–370. https://doi.org/10.1590/S0102-71822012000200007
Parent in Science. Parent in Science: relatório da pesquisa sobre parentalidade e carreira. 2018. Disponível em: https://www.gov.br/capes/pt-br/assuntos/noticias/maes-cientistas-o-desafio-do-dia-a-dia. Acesso em: 28 de mai. 2025.
Priore, M. D. (2004). História das mulheres no Brasil. 7ª ed., São Paulo: Contexto.
Silva, Roberta Almeida, & Lima, Márcio Andrade. (20220. Determinantes da decisão de não ter filhos no Brasil: uma análise demográfica. Revista Brasileira de Estudos de População, 33(1), 45-64. https://doi.org/10.1590/2237-26601985.
Salvagni, J., Azambuja, M., Heichert, F. M., & Veronese, M. (2023). Maternidade e mercado de trabalho. Confluências, 25(1), 24.
SOMERS, Margaret R. (1993). Cidadania e o lugar da esfera pública: lei, comunidade e cultura política na transição para a democracia. American Sociological Review, v. 58, n. 5, p. 587-620. https://doi.org/10.2307/2096277.
Stahnke, B., Blackstone, A., & Howard, H. (2020). Lived experiences and life satisfaction of childfree women in late life. The Family Journal: Counseling and Therapy for Couples and Families, 28(2), 159–167. https://doi.org/10.1177/1066480720911611
Suhariyati, S., Rahmawati, S. A., & Ubudiyah, M. (2025). Stigmatization, life satisfaction, and its associated factors of childfree women: A scoping review. Pediomaternal Nursing Journal, 11(1), 56–62. https://doi.org/10.20473/pmnj.v11i1.51819
Tanure, B., Carvalho Neto, A., & Andrade, J. O. (2010). Executivas: carreira, maternidade, amores e preconceitos. RAE-eletrônica, 9(1).
Torres, A. J. C., et al. (2024). O impacto da maternidade na progressão na carreira das mulheres: uma revisão de escopo de intervenções baseadas em evidências. Comportamento, 14(4), 275. https://doi.org/10.3390/bs14040275
Vaz, E. R., Gallon, S., & Fraga, A. M. (2023). “Passamos por um pouco de tudo”: a carreira labiríntica das trajetórias profissionais de mulheres executivas. Revista Brasileira de Gestão de Negócios, 25(1), 88-107. https://doi.org/10.7819/rbgn.v25i1.4213
Verniers, C. (2020). Behind the maternal wall: The hidden backlash toward childfree working women. Journal of Theoretical Social Psychology, 4(3), 107–124.
Yin, R. K. (2016). Pesquisa qualitativa do início ao fim. Tradução de Daniel Bueno. Revisão técnica de Dirceu da Silva. Porto Alegre: Penso.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Review of Administration, Society and Innovation
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
RASI, in accordance with Law No. 9,610 of February 19, 1998, which amends, updates and consolidates Brazilian copyright law and makes other provisions, adopts the following conditions of the Copyright Assignment:
1. RASI maintains, with the transfer of copyrights, the possession of rights over the content published;
2. The author retains his moral rights of the content, including the right to be identified as the author whenever the content is published;
3. Despite the attribution of copyright, the author retains the right to reuse the material in future collections of his own work without encumbrance. The acknowledgments of the previous publication in the RASI are the only requirements in such cases;
4. The author may make photocopies of the content, or distribute it by electronic mail or fax, provided that they are intended for their own classes and for the purpose of meeting research objectives, provided that: (a) such copies are not resold and (b) reference to the original source of the publication and the name of the RASI are clearly indicated on all copies made of the document.
