Mapa de empatia como instrumento na análise do papel do farmacêutico na admissão hospitalar de um hospital de referência no Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.20401/rasi.11.3.998Palavras-chave:
Gestão em Saúde, Empatia, Design Thinking, Serviço farmacêuticoResumo
Um dos primeiros contatos do paciente internado nos hospitais se dá pelo processo de admissão, que consiste em um conjunto de etapas que autorizam a entrada do paciente ao ambiente hospitalar. Por ser um processo que envolve várias profissões e vários setores do hospital, há um maior risco de apresentar falhas. Neste contexto, a prática da empatia no ambiente corporativo pode contribuir no desenvolvimento de colaboradores mais comprometidos e satisfeitos em suas atividades, gerando uma maior entrega de valor ao paciente. Este trabalho teve como objetivo analisar o papel do farmacêutico na admissão hospitalar de um hospital de referência no Rio de Janeiro com o uso do mapa de empatia da filosofia Design Thinking. Foi feito um estudo transversal, com característica descritiva e abordagem quali-quantitativa. Foram convidados para entrevista os profissionais envolvidos no processo da admissão mediante termo de consentimento e posteriormente construído um mapa de empatia que sintetizou as principais necessidades e percepções da equipe. O uso do mapa de empatia auxiliou na melhor compreensão das dificuldades enfrentadas pelos farmacêuticos e da percepção da equipe de saúde sobre o serviço farmacêutico.
Downloads
Referências
Abugroun, A., et al. (2025). Development of an emergency department triage tool to predict admission or discharge for older adults. International Journal of Emergency Medicine, 18(1).
Andersson, T., Linnéeusson, G., Holméen, M., & Kjellsdotter, A. (2023). Nurturing innovative culture in a healthcare organisation: Lessons from a Swedish case study. Journal of Health Organization and Management, 37(9), 17-33.
Andreazza, R. S., et al. (2011). Causes of drug-related problems in the emergency room of a hospital in southern Brazil. Gaceta Sanitaria, 25(6), 501-506.
Avezum, Á., et al. (2024). An intersectoral approach to hypertension care: Solutions for improving blood pressure control in São Paulo, Brazil. American Journal of Hypertension, 37(5), 366–378. https://doi.org/10.1093/ajh/hpae005
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições, 70.
Bonato, V. L. (2011). Gestão de qualidade em saúde: Melhorando assistência ao cliente. O Mundo da Saúde, 2011(3), 319–331.
Businessolver. (2017). Workplace empathy monitor executive summary. Disponível em: https://info.businessolver.com/hubfs/workplace-empathy-monitor-executivesummary.pdf. Acesso em: 17 set. 2023.
Byers, K., Gee, A., & Anwar, M. (2024). Developing pharmacy leaders: A design thinking approach to navigate the leadership crisis in pharmacy. Canadian Pharmacists Journal / Revue des Pharmaciens du Canada, 157(3), 104-106.
Cançado, P., Moura, E. P., & Peixoto, J. M. (2021). O efeito do mapa da empatia em saúde no comportamento empático médico percebido pelo paciente. Saúde e Pesquisa, 14(2), 261–270.
Carroll, M. (2014). Shoot for the moon! The mentors and the middle schoolers explore the intersection of design thinking and STEM. Journal of Pre-College Engineering Education Research (J-PEER), 4(1), 14–30.
Chhabra, P. T., et al. (2012). Medication reconciliation during the transition to and from long-term care settings: A systematic review. Research in Social and Administrative Pharmacy, 8, 60-75.
Coelho, A. S. (2018). A empatia como instrumento de gestão. Intervozes: Trabalho, Saúde, Cultura, 3(2), 20–40.
Del-valle Quintana, L., Sichieri, K., & Secoli, S. (2025). Design Thinking and its use to promote patient safety: a scoping review. Journal of Healthcare Quality Research, 40(4).
Gonçalves, L. S., et al. (2023). Uso do mapa de empatia na produção tecnológica para prevenção de quedas hospitalares. Journal of Health Informatics, 15(Especial).
Gonsalves, Z. S., et al. (2025). Ações da preceptoria no ensino-aprendizagem de residentes farmacêuticos na admissão hospitalar: um relato de experiência. Interface (Botucatu), 29(e230615).
Hellström, L. M., Bondesson, A., Höglund, P., & Eriksson, T. (2012). Errors in medication history at hospital admission: Prevalence and predicting factors. BMC Clinical Pharmacology, 12(9), 1-9.
Heskett, J. (2002). Toothpicks and logos: Design in everyday life. OUP Oxford.
Hussain, A. S. M., et al. (2025). Medication reconciliation: impact of an educational intervention on the knowledge, attitude and practices of healthcare professionals – a prospective quasi-experimental study in a Saudi referral hospital. Journal of Health, Population and Nutrition, 44(1).
Karloopia, J. J., & Agrawal, R. (2024). Identifying and modeling barriers to design thinking implementation in healthcare sector: An ISM-MICMAC approach. Journal of Health Organization and Management, 38(4), 1-23.
Knez, L., Suskovic, S., Rezonja, R., Laaksonen, R., & Mrhar, A. (2011). The need for medication reconciliation: A cross-sectional observational study in adult patients. Respiratory Medicine, 105(1), S60-S66.
Lanazi, A. S. et al. (2022). Medication reconciliation on discharge in a tertiary care Riyadh hospital: an observational study. PLoS ONE, 17(3), e0265042.
Lindenmeyer, L. P., Goulart, V. P., & Hegele, V. (2013). Reconciliação medicamentosa como estratégia para a segurança do paciente oncológico: Resultados de um estudo piloto. Revista Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde, 4(4), 51–55.
Liu, Y. T. (1996). Is designing one search or two? A model of design thinking involving symbolism and connectionism. Design Studies, 17(4), 435–449.
Noblat, A. C. B., et al. (2011). Prevalência de admissão hospitalar por reação adversa a medicamentos em Salvador, BA. Revista da Associação Médica Brasileira, 57(1), 42-45.
Norliyana, M. D., Aris, N. H., & Halim, N. D. A. (2024). Design and development research (DDR) approach in designing design thinking chemistry module to empower students’ innovation competencies. Journal of Advanced Research in Applied Sciences and Engineering Technology, 44(1), 55–68. https://doi.org/10.37934/araset.44.1.5568
Oliveira, M., Zancul, E., & Fleury, A. L. (2021). Design thinking as an approach for innovation in healthcare: Systematic review and research avenues. BMJ Innovations, 7(2), 491-498. https://doi.org/10.1136/bmjinnov-2020-000428
Peixoto, J. M., & Moura, E. P. (2020). Mapa da empatia em saúde: Elaboração de um instrumento para o desenvolvimento da empatia. Revista Brasileira de Educação Médica, 44(1), 1–8.
Perassolo, L., Bajerski, E. J., & Staudt, K. J. (2025). Intervenção farmacêutica: uma contribuição para segurança do paciente hospitalar. Revista Interdisciplinar em Ciências da Saúde e Biológicas, 9(1), 43–57.
Pfaffenbach, G., Carvalho, O. M., & Bergsten-Mendes, G. (2002). Reações adversas a medicamentos como determinantes da admissão hospitalar. Revista da Associação Médica Brasileira, 48(3), 237-241.
Plattner, H., Leifer, L., & Meinel, C. (Eds.). (2011). Design thinking: Understand - improve - apply: Understanding innovation. Springer.
Rahemi, Z., D'Avolio, D., Dunphy, L. M., & Rivera, A. (2018). Shifting management in healthcare: An integrative review of design thinking. Nursing Management, 49(12), 30–37.
Ribeiro, A., Ricci, D. K., De Oliveira, M., Ferreira, A. P., & Schettino, G. (2021). Farmácia clínica: transformação do profissional farmacêutico. Revista Científica do UBM, 46, 112-123.
Rodrigues, I. T., & Moreira, J. (2017). A relação profissionais de saúde - usuários do SUS: Problematizando o termo “ajuda”. Revista Polis Psique, 7(3), 43–60.
Sandars, J., & Goh, P.-S. (2020). Design thinking in medical education: The key features and practical application. Journal of Medical Education and Curricular Development, 7, 238–242.
Sebire, N. J., et al. (2025). The future hospital in global health systems: the future hospital as an entity. International Journal of Health Planning and Management, 40(3), 730–740.
Sousa, L. U. R., et al. (2021). Mapa da empatia em saúde como instrumento de reflexão em cenário de ensino não assistencial. Revista Brasileira de Educação Médica, 45(4), e195.
Spalla, L. R., & Castilho, S. R. (2016). Medication reconciliation as a strategy for preventing medication errors. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences, 52(1), 143–150.
Varallo, F. R. (2010). Internações hospitalares por reações adversas a medicamentos (RAM) em um hospital de ensino (Dissertação de Mestrado). Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Araraquara.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Revista de Administração, Sociedade e Inovação
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A RASI, de acordo com a Lei nº 9.610, de 19.02.98 que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências, adota as seguintes condições da Cessão de Direitos Autorais:
- A Revista de Administração Sociedade e Inovação (RASI) mantém, com a cessão dos direitos autorais, a posse dos direitos sobre os conteúdos por ela publicados;
- O autor retém seus direitos morais do conteúdo, incluindo o direito de ser identificado como autor sempre que o conteúdo for publicado;
- Apesar da atribuição dos direitos autorais o autor retém o direito de reutilizar o material em coleções futuras de seu próprio trabalho sem ônus. Os reconhecimentos da publicação anterior na RASI são as únicas exigências em tais casos;
- O autor pode fazer fotocópias do conteúdo, ou distribuí-lo por meio de correio eletrônico ou fax, desde que destinadas às suas próprias aulas e com finalidade de atender objetivos de pesquisa, sob a condição de que: (a) tais cópias não sejam revendidas e (b) referência a fonte original da publicação e o nome da RASI estejam indicados claramente em todas as cópias feitas do material.
