Uso de Aplicativos Móveis Desenvolvidos por Universidades Federais Como Suporte à Gestão Acadêmica

Autores

  • Renan Felipe Brito Dantas Universidade Federal do Vale do São Francisco
  • Cristiane Xavier Galhardo Universidade Federal do Vale do São Francisco
  • Michely Correia Diniz Universidade Federal do Vale do São Francisco

DOI:

https://doi.org/10.20401/rasi.9.2.720

Palavras-chave:

Academia, App, Propriedade Intelectual

Resumo

A evolução tecnológica influencia praticamente todas as áreas da sociedade, em paralelo houve o avanço dos aparelhos celulares através dos smartphones. Além disso, o uso de aplicativos, ou Apps, tem facilitado vários processos para seus usuários. Diversas instituições se dedicam na criação de aplicativos, entre elas empresas, órgãos governamentais e universidades. O presente trabalho teve por objetivo trazer o cenário de aplicativos móveis desenvolvidos por Universidades Federais do Brasil. Para isso, foi realizado o levantamento dessas instituições no país e identificados os apps desenvolvidos por elas. Os dados foram obtidos a partir das buscas nas bases de dados Google Play Store e do Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI. Os resultados foram organizados de acordo com a ordenação de aplicativos por unidade federativa e divisão em grupos, para analisar suas funções e identificar possibilidades de inovação. Foram identificados 200 apps no total, apenas 13 (6,5%) possuem registro no INPI. É notável a menor concentração (7,5%) de apps publicados por Universidades da região Norte, enquanto na região Sudeste consta uma maior proporção (28%), já a região Nordeste é responsável por 21%. Dentre os Apps encontrados, aqueles que mostram informações acadêmicas e administrativas das universidades são os mais populares entre os usuários, contudo ainda é baixa a proteção do direito autoral por meio de registro no INPI, como ativos de propriedade intelectual. A área é ainda pouco explorada em pesquisas, considerando a baixa quantidade de trabalhos sobre o tema.

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Biografia do Autor

Cristiane Xavier Galhardo, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Possui graduação em Bacharelado em Química Tecnológica pela Universidade Estadual de Campinas (1995), graduação em Licenciatura em Química pela Universidade Estadual de Campinas (1995), doutorado em Ciências na área de concentração de Química Analítica (2001) pela Universidade de São Paulo e pós-doutorado (2003) em Química Analítica pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura, CENA, USP, Piracicaba. Professora Associada I no Colegiado de Engenharia Agronômica da Universidade Federal do Vale do São Francisco, UNIVASF. Tem experiência na área de Química Analítica, com ênfase em Métodos Óticos de Análise, com atenção a técnica espectrofotométrica e quimiluminescência associada a sistemas de Análise por Injeção em Fluxo (FIA), Análise por Injeção Sequencial (SIA) e Multicomutação e Amostragem Binária. Atualmente é docente do Programa de Pós-graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação, PROFNIT.

Michely Correia Diniz, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Possui graduação em Licenciatura e Bacharelado em Cïências Biológicas pela Universidade Estadual do Ceará (2004). Concluiu o Mestrado em Genética na Universidade Federal de Pernambuco com ênfase em Genética Molecular (2007). Concluiu o Doutorado em Biotecnologia (2011). É Professora Associada da Fundação Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF -, atuando nas áreas de Genética Molecular, Biologia Evolutiva, Biotecnologia e Bioinformática. Atualmente é Professora Colaboradora do Programa Profissional de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação – PROFNIT

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Publicado

2023-05-01

Edição

Seção

Artigos Científicos